1910 - O Dr. Mário Cardim estando em missão oficial na Europa, mantém contato com escoteiros. Na Inglaterra, consegue uma entrevista com Baden-Powell, e assimila muitos conhecimentos sobre o Escotismo.
1913 – O Dr. Mario Cardim sugere a denominação de Escoteiro e do lema Sempre Alerta para serem adotados no Brasil.
1913 – O Dr. Mário Cardim realiza 18 conferências sobre o Movimento em 18 cidades do interior de São Paulo, e inicia uma campanha jornalística de divulgação do Escotismo no jornal "O Estado de São Paulo", com o apoio entusiasta de seu Diretor o Dr. Julio Mesquita.
1914 – A Sra. Jerônima Mesquita: - Residente em Paris, por conta própria, manda imprimir muitos milheiros de folhetos de propaganda com tradução do código e juramento (Lei e Promessa como denominados mais tarde) e, ainda, tradução de trabalhos de B-P. remete-os para São Paulo ao Dr. Ascânio Cerqueira, a quem concita para ali fundar uma associação de escoteiros.
1914 - No dia 29 de novembro de, no Skating Palace, na capital paulista, numa assembléia pública a que compareceram cerca de 600 escoteiros inscritos e mais as pessoas gradas que participaram da reunião do dia 15 de agosto, além de intelectuais, lideres empresariais, representantes do Estado e do Município, Comando da Reunião Militar e da Força Pública e diversos Diretores de Estabelecimentos de Ensino, foram lidos pelo Dr. Mário Cardim os Estatutos e o Regulamento da Associação Brasileira de Escoteiros - ABE, e em seguida aprovados.
1914 – A ABE cria o Departamento de Escotismo Feminino com Mrs. Kathen Crompton como Instrutora Chefe. A iniciativa é coroada de sucesso, com filiação em muitas cidades paulistas
1914 - Há troca de correspondência com a Girl Guide Association de Londres, presidida pela Sra. Baden Powell que encaminha para São Paulo o Manual das Girl Guides e outras publicações técnicas.
1915 – É iniciada a publicação do "JORNAL DA ABE" editado pela Associação.
1915 - O Deputado Federal por São Paulo César de Lacerda Vergueiro, amigo do Dr. Mário Cardim, apresenta proposta para reconhecer o Escotismo como de Utilidade Pública. O Projeto resulta no Decreto do Poder Legislativo nº 3297 sancionado pelo Presidente Wenceslau Braz em 11 de junho de 1917 que no Art. 1º estabelecia: - "São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as associações brasileiras de escoteiros com sede no país."
1915 - A ABE, irradia o Movimento para todo o país, criando representações em Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Paraíba, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina; neste ano já existia em quase todos os Estados.
1916 - É instalada a primeira Escola de Chefes da ABE sob a direção do Coronel Pedro Dias de Campos, que fez parte da primeira Diretoria da Associação.
1917 - É realizado no Estado de São Paulo, sob o patrocínio da ABE e coordenação de Américo Neto, o 1º Congresso Escoteiro do Brasil. Incontestavelmente, a fundação da ABE em São Paulo se constitui no fator decisivo para a consolidação do Escotismo no Brasil.
1917 – Em 19 de dezembro o Diretor Geral de Instrução Pública do Estado de São Paulo Oscar Thompson sanciona a lei 1.579, integrando o Escotismo ao seu projeto de programa de ensino que estabelecia como prioridade de sua gestão a formação integral do homem, a partir do trinômio "conhecer, compreender e aprender".
1920 – Na reforma Sampaio Dória de Instrução Pública do Estado de São Paulo, a prática escoteira é regulamentada como atividade curricular, tendo como executores de tal tarefa os professores de ginástica das escolas normais e complementares.
1922 – Neste ano o contingente de escoteiros escolares ultrapassa a marca de 100 mil escoteiros.
1923 - em 23 de setembro é fundado o Primeiro Grupo de Escoteiros de São Paulo ligado à Confederação dos Escoteiros Católicos do Brasil, por iniciativa de Rodolfo Malampré e de Francisco Bastos, vigário da Igreja da Consolação.
1924 – Os Escoteiros de São Paulo participam do atendimento à população de flagelados por bombardeios, decorrentes da revolução, fornecendo alimentação e alojamento, entregando correspondências e prestando primeiros socorros.
1927 – Os Escoteiros Católicos de São Paulo desligam-se da Federação do Rio e fundam a Associação dos Escoteiros de São Paulo
1928 – Baden Powell envia carta ao Dr. Mário Cardim insistindo que todo o Escotismo Brasileiro se una à União dos Escoteiros do Brasil, reconhecida por B-P como a única organização escoteira do país.
1929 – O Dr. Mario Cardim é eleito presidente da União dos Escoteiros do Brasil.
1929 – Em setembro, na primeira demonstração de cultura física organizada pelo Governo do Estado de São Paulo, no Ipiranga, os Escoteiros conquistam a primeira taça.
1930 – Os Escoteiros de São Paulo prestam serviços na Revolução Nacional.
1930 – No mês de setembro é realizado o primeiro Ajuri Escoteiro de São Paulo, em que tomam parte todas as entidades escoteiras, oficiais e particulares.
1930 – É realizado o 1º Congresso Escoteiro do Estado de São Paulo, organizado por Horácio Quaglio.
1931 – É realizado o 2º Congresso Escoteiro do Estado de São Paulo, organizado por Horácio Quaglio.
1932 - A Associação de Escoteiros de São Paulo passa a chamar-se "Boy Scouts Paulista".
1932 - Face à revolução Constitucionalista os Pioneiros de São Paulo atuam, então, na frente de batalha e hospitais de sangue, colaborando com a Cruz Vermelha. A bravura, heroísmo e eficiência recebem os mais altos elogios da sociedade, internacionais e do próprio fundador, Baden Powell.
1940 - O Estado Novo cria a Juventude Brasileira, de inspiração fascista, incorporando todas as organizações juvenis, por decreto, inclusive o Escotismo.
1940 - A Boy Scouts Paulista, desentende-se com a Federação Paulista de Escotismo, negando-se a participar de atividades de cunho político. O DOPS fecha a Boy Scouts Paulista, recolhendo todos seus equipamentos, móveis etc.
1942 - É oficialmente reaberta a Boy Scouts Paulista passando a colaborar novamente com a já União dos Escoteiros do Brasil, tanto no nível regional quanto no nacional.
1942 - A Federação das Bandeirantes do Brasil iniciam oficialmente em São Paulo, por ocasião do Congresso Eucarístico, em reunião na casa de Filomena Suplicy.
1946 – Em 10 de julho a Organização Paulista de Escoteiras adquiri personalidade jurídica.
1947 - Em março a Organização Paulista de Escoteiras é reconhecida de utilidade pública pelo Governo do Estado de São Paulo.
1949 – É realizado em São Paulo o 1º Curso de Insígnia da Madeira para Chefes Escoteiros dirigido por Salvador Fernandes Bertrán. Neste curso participaram os principais dirigentes da União dos Escoteiros do Brasil, de algumas de suas regiões e de países vizinhos, servindo como ponto de partida para a adoção e introdução do "Esquema Internacional de Adestramento de Chefes" de Gilwell Park.
1952 – Recebem a Insígnia da Madeira Eugen Emil Pfister, George Duncan Shellard e Orestes Pero.
1953 – É realizada em São Paulo a 1º Conferência Nacional de Escotismo promovida pela União dos Escoteiros do Brasil.
1953 - É realizado em São Paulo o 1º Curso de Insígnia da Madeira para o Ramo Lobinho e o 2º Curso de Insígnia da Madeira para o Ramo Escoteiro; ambos dirigidos por Salvador Fernandes Bertrán e promovido pela União dos Escoteiros do Brasil.
1953 – No dia 6 de dezembro falece o Dr. Mario Cardim.
1953 - Eugen Emil Pfister é nomeado DCC para o Brasil, e Comissário Nacional de Adestramento
1953 - George Duncan Shellard é nomeado Akelá Lider para o Brasil.
1954 – É realizado em São Paulo o Acampamento Internacional de Patrulhas - AIP, comemorativo do 4º Centenário da Fundação de São Paulo, o mesmo é coordenado por João Mós, sendo elogiado até por órgãos internacionais.
1955 - Orestes Pero é nomeado DCC para o Brasil, e Comissário Nacional de Adestramento
1955 – Eugen Emil Pfister DCC do Brasil dirige no Rio de Janeiro o 2º Curso de Insígnia da Madeira para o Ramo Lobinho e o 3º Curso de Insígnia da Madeira para o Ramo Escoteiro, promovidos pela União dos Escoteiros do Brasil.
1957 - É aprovado por unanimidade o projeto de um dos Escotistas da UEB – Região de São Paulo, chamado de "Adestramento", na III Conferência Escoteira Inter americana, em Cuba. Este projeto serviu para consolidar o Esquema Internacional de Adestramento de Chefes de Gilwell, na América Latina.
1957 – Carmem Pfister é a primeira mulher a receber a Insígnia da Madeira.
1961 – durante uma década os Escotistas de São Paulo, comissários nacionais, exercem forte influência na adoção pela União dos Escoteiros do Brasil do P.O.R. (Policy, Organization and Rules).
1965 - É realizado em São Paulo o 1º Curso de Insígnia da Madeira para o Ramo Pioneiro, dirigido por Eugen Emil Pfister e promovido pela União dos Escoteiros do Brasil.
1966 – É realizado em São Paulo o 1º Curso de Insígnia da Madeira para Chefes de Grupo e Comissários, dirigido por Eugen Emil Pfister e promovido pela União dos Escoteiros do Brasil.
1966 – Sauro José Bartolomei é nomeado Comissário Nacional de Adestramento
1985 - É realizado em São Paulo o IV Ajuri Nacional da União dos Escoteiros do Brasil.
1985 - Ryozo Ozegawa recebe o título de Adestrador Emérito.
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fonte: www.escotismo.org.br
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