quarta-feira, 25 de julho de 2012

Projeto ambiental de escoteiros do RS é premiado pela Unesco na Suécia

 Grupo Tupinambás faz saídas de campo para recolher embalagens de pesticida (Foto: Divulgação)

Uma ação ambiental desenvolvida por jovens do 44º Grupo Escoteiro Tupinambás, de Erechim, no Rio Grande do Sul, ficou em segundo lugar entre 243 projetos do mundo inteiro em prêmio de sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em Gotemburgo, na Suécia. A equipe receberá US$ 6 mil para levar adiante o programa de reeducação no descarte de embalagens de pesticida.
Os Tupinambás inscreveram o projeto no início do ano e foram um dos escolhidos entre 243 outros, de 45 países, para a final, realizada nesta quarta-feira (6). Cinco escoteiros com idades entre 13 e 16 anos viajaram para representar o Brasil na competição. A ação vencedora foi de um grupo do Paraguai, que tenta erradicar a dengue. Também estavam entre os finalistas do chamado prêmio Volvo Adventures ações de Reino Unido, China, Croácia, Egito, Fiji, Russia, Tanzânia, Turquia e Macedônia.
Cinco jovens foram destacados para ir a Suécia  (Foto: Divulgação/Volvo Adventures) 
Cinco jovens foram destacados para ir a
Suécia (Foto: Divulgação/Volvo Adventures)
O ideia dos escoteiros de Erechim busca a reeducação dos pequenos agricultores da cidade para um correto manuseio das embalagens dos pesticidas usados nas lavouras. Eles constataram que as embalagens, que têm resíduos tóxicos, eram reutilizados na comunidade. "Muitos estavam usando as embalagens para acondicionar comida ou beber água", conta o vice-presidente do Grupo Tupinambás, Daniel Vacaro.
O projeto vem sendo desenvolvido na cidade desde 2009. Na ação, os escoteiros preparam aulas sobre o tema e as apresentam aos donos das propriedades rurais. Eles destacam a importância da lavagem adequada das embalagens e o uso de equipamentos para se proteger da contaminação. Além disso, devidamente equipados, realizam saídas de campo para recolher as embalagens que são colocadas no lixo comum ou descartadas na natureza e as encaminham de volta aos produtores. Antes de apresentar a ideia na Suécia, os garotos participaram de workshops.

 

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