terça-feira, 28 de agosto de 2012

MATÉRIA SOBRE ESCOTISMO NA FOLHA DE SÃO PAULO

Folhateen
Sempre Alertas
Mais numerosos do que nunca, escoteiros se adaptam aos novos tempos e recusam o rótulo de caretas MILLOS KAISER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Recentemente, a atriz Adriana Birolli ficou em terceiro lugar no reality "Super Chef", do "Mais Você" (Globo). "Aprendi a cozinhar quando fui escoteira", diz.
Nos acampamentos do grupo Santa Mônica, ela também encenou seus primeiros esquetes e arranjou o primeiro namorado. Ué, mas pode namorar em acampamento?
"A paquera rolava solta, mas lá não podíamos fazer nada. A gente esperava e resolvia fora dali", lembra.
"Não pode nem ficar de mão dada!", reforça Anauara Anic, 16, do grupo São José de Vila Formosa, em São Paulo. "Tem horário para voltar para a barraca, e menino dorme separado de menina."
Ou seja, "ficar" só escondido. "E, se descobrirem, você pode ser afastado por um tempo", esclarece a jovem.
"Como em todo lugar, no escotismo também há regras. É um ambiente, acima de tudo, educacional", explica Rafael de Macedo, vice-presidente da UEB (União dos Escoteiros do Brasil).
CARETAS, NÃO!
No país, até 1990, acampamentos mistos eram proibidos. "Tem quem ache que somos tradicionalistas, mas temos os olhos voltados para o futuro", defende Macedo.
O movimento brasileiro reformulou sua logomarca, os manuais de conduta e os uniformes. Seus representantes passaram até a dar palestra em empresas sobre trabalho em grupo e liderança.
Desde 2008, ele vem crescendo cerca de 20% ao ano no Brasil. Atualmente, são cerca de 90 mil escoteiros inscritos na UEB -no mundo, são 32 milhões.
A maior concentração é nos EUA. Lá, em julho passado, um jovem de 19 anos foi expulso da Boy Scouts of America (união escoteira do país). O motivo: ser gay.
A entidade alegou que é livre para escolher seus valores. A Suprema Corte dos EUA legitimou a decisão.
O combate ao preconceito, porém, faz parte inclusive da Lei do Escoteiro (dez regras principais que regem o grupo). "No Brasil, isso não ocorre. Conheço diversos homossexuais no movimento", conta Rafael de Macedo.
O escotismo aqui surgiu em 1909, dois anos após sua invenção por Robert Baden-Powell, tenente-general do Exército britânico.
O movimento tem caráter educacional, buscando desenvolver valores, como respeito e fraternidade e o amor à natureza.
Barack Obama, Paul McCartney e Bill Gates foram escoteiros. Sabrina Sato, Regina Casé, Fernando Henrique Cardoso e Roberto Marinho (1904-2003), também.
Hoje, os membros brasileiros pagam cerca de R$ 100 ao ano para manter a UEB funcionando -membros carentes são isentos da taxa. A organização recebe também a ajuda de pais, empresas privadas e igrejas.
Os encontros acontecem geralmente aos sábados, entre 14h e 18h. As atividades incluem criação de animais, aulas de primeiros socorros, sobrevivência na floresta, debates, boas ações... E há ainda os acampamentos.
Há registro de escoteiros com até 90 anos. "Quero ser escoteira até o fim da vida", diz Anauara Anic.
VOCÊ SABIA?
O pai do violonista brasileiro Baden Powell era fã do criador do escotismo e batizou seu filho em homenagem a ele
INTERESSOU?
No site da UEB, há uma lista com todos os grupos escoteiros do Brasil. Acesse www.escoteiros.org ou ligue para
0/xx/41/3353-4732

domingo, 26 de agosto de 2012

RETORNO AO GRANDE ACAMPAMENTO


Na manhã de ontem, 25 de agosto, o "Eagle Scout" Neil Armstrong recebeu o chamado para se apresentar no Acamapmento Celstial.
Neil Armstrong foi piloto de caça da Força Aérea Norte America e marcou seu nome na historia mundial por ter sido o comandante da Missão Espacial Apolo 11 e o Primeiro Homeme a pisar em solo lunar, foi dele a frase:

È um pequeno passo para um homem, mas um grande passo da humanidade

Quando esteve na Lua Neil Armstrong também marcou a presença dos escoteiros lá, deixando uma placa memoirial, um distintivo da Organização Mundial do Movimento Escoteiro e um cinto escoteiuro.
De todo o 341º Grupo Escoteiro Olhos D'Água nossa homenagem:

BRAVO! BRAVO BRAVISSIMO!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Escoteiro John Silva percorre o continente americano na companhia de uma vespa chamada Matilda


De passagem por Curitiba na última semana, o aventureiro John Silva percorre o continente americano com o objetivo de lançar um livro sobre essa viagem de 70 mil quilômetros
Escoteiro John Silva percorre o continente americano na companhia de uma vespa chamada Matilda
Depois de 17 mil quilômetros a bordo de “Matilda”, o colombiano John Silva, de 36 anos, estacionou sua moto temporariamente por estas bandas. Escoteiro desde os 11 anos de idade, John, que vive em Quito, no Equador, está realizando o sonho de viajar pelo continente americano. A odisseia dele se diferencia de tantas outras feitas por cidadãos latino-americanos pelo meio de transporte utilizado, uma Scooter Vespa 89. O nome da moto homenageia uma personagem interpretada pela atriz Natalie Portman no filme O profissional, de 1994.



Após trabalhar durante um terremoto na Colômbia, com o dinheiro que recebeu o jornalista e fotógrafo comprou sua primeira Vespa. Hoje ele tem a “Matilda” e a “Piola”, outra Scooter Vespa, que fica no Equador, e uma lambreta igual à que seu pai tinha, e que fica na Colômbia.

Juntos, “Matilda” e John já passaram por Equador, Bolívia, Peru, Argentina, Chile, Uruguai e Brasil. Na última semana estiveram em Curitiba. A viagem toda somará 70 mil quilômetros. Pelo caminho, ele tem encontrado uma mescla de culturas sem igual, que retrata de olho na publicação de um livro de fotos, que já tem data marcada para ser lançado: setembro de 2013.


Viagem


Durante um ano o fotógrafo planejou essa viagem. Procurou via internet outras pessoas que tivessem histórias parecidas com a que desejava escrever. Pelas redes sociais, encontrou um italiano também fazia uma jornada. “Algum tempo depois, ao passar por Quito ele me visitou em casa”, conta. Entusiasmado, e com tudo organizado, no dia 2 de novembro de 2011 John deu início ao projeto Foto Travessia Scout pela América.

Por onde passa, o também escoteiro John conta com o apoio de grupos que lhe oferecem estada. A viagem é autofinanciada, mas, sempre que possível, recebe colaborações em dinheiro e vende pulseiras e postais a interessados.


Ontem, John seguiu para Foz do Iguaçu, de onde segue para o Paraguai. “Dei minha palavra de escoteiro de que passaria pelo Paraguai. Eles estão me esperando”, brinca. Na volta, ele passa rapidamente pelo interior do Paraná e vai até Brasília, visita o Nordeste e Norte do país e depois segue para a Venezuela e México, onde deve concluir o projeto em abril de 2013.

Influência


Entre as paixões do seu pai, a fotografia e o fascínio pelas lambretas

Duas das paixões de John têm origem em seu pai, que também se chamava John Silva. Era ele quem cuidava da revelação das fotos de um jornal na Colômbia e que apresentou a fotografia ao filho. Além disso, ele tinha uma lambreta italiana que sempre fascinou o garoto. “Acredito que meu pai ficaria orgulhoso do que estou fazendo, e penso que ele está comigo nessa viagem, como meu copiloto. Quando pego longas estradas converso com ele”, diz o viajante, que perdeu o pai há três anos.

O escotismo também é parte da sua vida e da sua família. Foi apresentado por sua mãe, que influenciou outros cinco irmãos a também se tornarem escoteiros. John Silva é fotógrafo voluntário da Organização Mundial do Movimento Escoteiro e, em sua viagem, faz questão de levar a mensagem de que o escotismo pode ser uma importante ferramenta para que jovens e crianças cresçam longe dos males da sociedade, como as drogas.

Outra missão que leva consigo é a de estimular nos jovens escoteiros o desejo de conhecer novas culturas sempre. Além disso, ele quer registrar as atividades realizadas pelos grupos e em todo o continente. Como fotógrafo e jornalista, John quer retratar as diferenças de cada região com seu misto de povos, cores e paisagens, e mostrar o que precisa ser melhorado.

Jornada em imagens


A viagem de John Silva resultará em um foto-livro que será lançado em setembro do ano que vem, na Conferência Interamericana dos Escoteiros, em Buenos Aires. Segundo ele, outras aventuras como essa estão nos seus planos. Algumas imagens dessa jornada podem ser vistas na página do projeto no site

www.facebook.com/MATILDA89

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

6 ANOS FAZENDO O MELHOR POSSÍVEL

Parece que foi ontem aquela manhã de domingo quando tudo começou...
Todo mundo chegando e o "Velho Chefe" olhando para aqueleas crianças que queriam descobrie o que era "escoteiro". Pais atentos, com um certo receio, pensando "quem são esses malucos de calça curta e meia até o joelho?".
E esses malucos, nossos valorosos voluntários que acreditaram na idéia do "Velho", tensos, receosos "que será que vai acontecer?" 
E assim tudo começou...crianças, jovens e adultos, chegando e partindo..., alguns ficando e acreditando cada vez mais que o escotismo é importante em suas vidas e na do próximo...
E assim essa obra inacabada, chamada GRUPO ESCOTEIRO OLHOS D'ÁGUA vai tomando forma e força, difundindo os ideais de Baden-Powell de alegria e serviço ao próximo.
Parabens GRUPO, parabens a todos que de uma forma ou de outra fazem com que o grande jogo continue firme e forte.

FELIZ ANIVERSÁRIO A TODOS NÓS!!!

BRAVO! BRAVO! BRAVISSIMO!!!



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ATIVIDADE ESPECIAL DO DIA DOS PAIS



Olá Pessoal!!!

No próximo sábado, dia 11 de agosto, estaremos realizando a atividade especial comemorativa ao Dia dos Pais.
Assim lembramos a todos que a atividade será realizada no Ginásio de Esportes Olinto Zambon, com inicio as 14:00 h.
Portanto tragam seus papais para passarem uma tarde conosco.
Pedimos a colaboração de um prato de salgado

Até Sábado !!!

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE AGOSTO



Dia    Aniversariante
07      Rogério Assol - Conselheiro Fiscal
12      Maria Julia Cordisco - Lobinho
19      Giulia Vilarinho de Oliveira

6 de Agosto - Dia Interamericano do Escotista

PROCLAMAÇÃO DE BADEN-POWELL COMO CHEFE ESCOTEIRO MUNDIAL
No dia 6 de agosto de 1920, ao final do I Jamboree Mundial, em Olympia, Baden-Powell foi aclamado, por uma manifestação espontânea de milhares de jovens de dezenas de países, como Chefe Escoteiro do Mundo. Ele aceitou um título que nenhum Rei ou Governo podia conferir, e de todas as honras que lhe eram destinadas, este era para ele o mais apreciado. Na ocasião, disse: “Que esta seja a vontade de vocês. Antes de partir estamos dispostos a desenvolver entre nós mesmos e nossos jovens esta amizade, através do espírito mundial da Fraternidade Escoteira, a fim de que possamos ajudar a levar a paz, o bom humor no mundo, e a boa vontade entre os homens”.
Muitos anos depois, na Região Interamericana, em uma reunião de Escoteiros-Chefes do Cone Sul, por uma proposta do Paraguai, acordou-se promover o dia 6 de agosto como o Dia Interamericano do Escotista, precisamente em comemoração a data em que o Fundador Robert Baden-Powell foi proclamado Chefe Escoteiro Mundial.
Dia 6 de agosto é, portanto, um dia de comemoração e reflexão, no qual devemos lembrar que, há mais de noventa anos, num momento em que o mundo vivia em grande ebulição, uma grande manifestação de vozes jovens, de muitos países, concluiu o primeiro dos Jamborees Mundiais, e sobre o qual, Baden-Powell refletiu e escreveu: “Não pode haver se encontrado ninguém entre nós, sob aquela grande barraca, que não concordaria que aqui, nestes tempos de ansiedade e dúvida, se lançou um projeto cheio de promessas e de esperanças, onde homens e futuros homens de todas as nações se reunirão como irmãos, em mútua e feliz camaradagem, sob um ideal comum para o bem-estar do mundo”.
DESPEDIDA DE BADEN-POWELL, NO I JAMBOREE MUNDIAL
SER ESCOTISTA
(Marlene Carvalho) Ser escotista é ser artista, malabarista, passista, equilibrista, pintor, escultor, doutor, é ser professor.
É ser mãe, pai, irmão, avô, avó...
Só?
É ser palhaço, estilhaço, espantalho. bagaço...
Psicólogo, musicólogo...
É ser ciências, é ser ação...
Para uns é Cristo,
para outros demônio,
para este, malquisto,
para aquele, um sonho...
É ser bússula, é ser farol,
é ser luz, é ser sol.
Impele para o bem, impede para o mal.
Incompreendido??? E muito.
Defendido???.. Nunca. Seu filho acertou???.. Claro, é um Gênio!
Seu filho errou???... O Chefe não ensinou.
Para ser Escotista?
É vício ou vocação?
É uma coisa e outra.
É ter nas mãos o mundo de amanhà.
É ter nas mãos o mundo, e não ter nada.
Amanhã os meninos saem do grupo ou trocam de ramo...
E ele, o chefe, de mãos vazias, tendo partido o coração, olhos voltados para sua estrela-guia, esperando novas vidas.
Para transformá-los em homens, homens que cumprirão com seus deveres, deveres para com Deus, com sua Pátria, seu próximo e consigo mesmo.
De repente surgem, novos olhinhos ávidos de conhecimento...
E ele, o chefe, o líder, vai despejando com ternura, o saber, a orientação, nas cabecinhas novas, que luzirão no firmamento da Pátria.
Fica a saudade... A amizade...
E a satisfação de um pedaço da missão cumprida.
O pagamento real? Só na eternidade!!

1º de Agosto - 105 anos do Acampamento do Brownsea e início do Movimento Escoteiro

Durante a defesa de Mafeking, Lord Edward Cecil, chefe do meu estado-maior, teve a ideia de empregar os meninos da cidade como mensageiros e ajudantes e assim liberar os soldados disponíveis para guarnecer as trincheiras. Foto do Acampamento da Ilha de Brownsea - 1907
Os rapazes foram agrupados num corpo especial sob o comando de um deles, o cabo Goodyear, e cumpriram seus deveres satisfatoriamente, com grande coragem, mesmo sob o fogo inimigo. Seu trabalho consciencioso abriu meus olhos para o fato de que, dando-se responsabilidade a meninos e confiando-se neles é possível contar com eles como se fossem homens.
Essa foi uma importante lição para mim.
Em 1904, como resultado desses indícios, fiz um plano para formação de rapazes, que seguia de perto o programa dos exploradores militares.
Em 1905 fui convidado por Sir William Smith para inspecionar a Brigada de Meninos em Glascow, no seu vigésimo primeiro aniversário de fundação.
Quando vi aquela esplêndida reunião de seis mil rapazes e me contaram a enorme penetração da organização, meus olhos se abriram para ainda outra característica dos rapazes. Em outras palavras, que se seu interesse for captado eles virão aos milhares, entusiástica e voluntariamente, receber formação.
Percebi também que centenas de adultos estavam prontos a sacrificar tempo e energia para auxiliar e formar esses rapazes.
Era um fato que nenhuma teoria poderia prever.
Quando Sir William me disse que tinha nem mais nem menos do que cinquenta e quatro mil rapazes na Brigada, felicitei-o pelo magnífico resultado de seu trabalho; mas pensando bem, não pude me furtar a tentação de lhe dizer que, considerando-se o número de rapazes existentes na Inglaterra, em vinte anos deveria haver dez vezes mais nas fileiras, se o programa fosse variado e atraente.
Perguntou-me ele como seria possível tornar o programa mais atraente, e contei-lhe então a popularidade do programa escoteiro entre a rapaziada da Cavalaria, e que alguma coisa semelhante poderia ter igualmente atrativo para esses meninos mais moços, enquanto a finalidade do movimento poderia muito bem ser deslocada da guerra para a paz.
O desenvolvimento do caráter, da saúde e da energia eram a base do seu programa e essas qualidades são tão necessárias ao soldado, quanto ao cidadão.
Concordou Sir William cordialmente com a minha ideia, e sugeriu que eu escrevesse um livro para rapazes semelhante ao “Auxílio ao Escotismo”(Aids to Scouting).
De forma que, nas poucas horas vagas que me deixava meu cargo de Inspetor Geral de Cavalaria, comecei a formular minha ideia, pois ali estava um trabalho a minha espera, no qual aquela absurda e detestável notoriedade que eu adquirira em Mafeking poderia dar algum fruto.
Por esse tempo, a sorte, ou o destino se preferem — levaram-me até a casa de Sir Arthur Pearson, e lá tive a oportunidade de descobrir sua modesta bondade e simpatia pela infância e juventude, às quais se juntavam um ardente patriotismo.
Era justo o homem de que eu precisava e confiei-lhe minhas ideias sobre a formação dos rapazes. Ele encorajou-me muito e ofereceu-me a ajuda de seus auxiliares. Entre esses encontrei Sir Percy Everett, que desde então vem sendo meu braço direito.
Antes de publicar o livro projetado resolvi organizar um acampamento onde pudesse constatar a validade das ideias.
A Sra. Van Realte colocou à minha disposição sua Ilha de Brownsea, na Baia de Poole, pois eu estava à cata de um lugar isolado para realizar a atividade longe do público e de jornalistas. Contava assim realizar a experiência sem interrupções.
Reuni rapazes de todas as classes e origens. Minhas previsões se realizaram e achei que podia, então, publicar o “Escotismo para Rapazes”.
Robert Baden-Powell, em "Lições da Escola da Vida"

sexta-feira, 3 de agosto de 2012